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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Globo e o caso Bolinhagate




A INTERFERÊNCIA DA GLOBO NA VIDA DAS PESSOAS
por Roméro da Costa Machado, escritor.
Muito mais do que as pessoas possam imaginar, a Globo interfere no dia-a-dia de cada uma das pessoas deste país. Às vezes até interfere positivamente, quando dá notícias - de verdade - como os demais veículos de comunicação. Mas na maioria das vezes interfere negativamente quando tenta impor as suas verdades e preferências como se fosse uma verdade incontestável e uma unanimidade nacional, ou, pior ainda, quando desencadeia campanhas de promoção de coisas do seu interesse ou de perseguições contra desafetos, como se fossem notícias verdadeiras.
É preciso ter muito discernimento para se "ler" e entender através das notícias. Perguntar se aquilo que está sendo noticiado é exatamente notícia de interesse geral, ou se existe algo além ou por detrás da notícia, cujo maior ou único interessado é a própria Globo.
Vejamos dois exemplos bem simples: futebol e samba. No futebol já abordamos os casos de campanhas sistemáticas como a de Romário (uma das maiores campanhas esportivas que a Globo já bancou, e que somente será esclarecido se um dia tivermos uma CPI - de verdade e pra valer - sobre futebol e negociações paralelas, desde as placas de publicidade de estádios até a valorização de passe de jogador colocado na mídia através de campanha). E outras campanhas alucinadamente desenvolvidas como as de Zagallo e de Parreira, onde a Globo passa a controlar por diversos meios nada mais nada menos do que a própria seleção brasileira.
No samba, a preferência clara e desavergonhada da Globo é pela Mangueira. Tudo de bom que acontece no samba é da Mangueira. Pela Globo o Rio de Janeiro inteiro ama a Mangueira, o Brasil inteiro ama a Mangueira. Mas por que Mangueira? Será porque é a escola de samba declaradamente não controlada por "patrono" (bicheiro) e que está permanentemente à mercê dos traficantes dos morros da Mangueira e Telégrafos?
Bem que a Mangueira poderia ter estampado na sua bandeira os símbolos de seus traficantes mais ilustres: Bagulhão, Ricardo Coração de Leão e Beato Salu. Seria a glória... No pavilhão do mestre-sala e porta bandeira: um "bagulhão", o cruzeiro e a coroa do Ricardo Coração de Leão que estão no alto do morro como símbolo permanente do tráfico e um roupão branco do "beato" Salu. (Será que se a Mangueira não fosse um morro de perigosos criminosos, como os três citados, seria defendido tão fervorosamente pela Globo? Por que a Globo defende e se alia tão veladamente ao tráfico de drogas?)
E em se falando em drogas, Cazuza é outro que mesmo depois de morto vive com o cadáver sendo arrastado pela Globo pelas ruas como se tivesse feito algo em vida que fosse digno de nota. Seus maiores atributos são a sua linhagem (filho de um dos donos da gravadora Som Livre, João Araújo), a sua arrogância e prepotência, sua assumida homossexualidade e a sua condição de drogado e viciado. E o mais espantoso é que, cinicamente, como se Cazuza tivesse sofrido um grande, cruel e covarde acidente acabou vítima da aids. E por isso, por conta disso, querem a todo custo transformar Cazuza num "poeta". (Mas que poeta? Poeta de quê? Cazuza é exemplo de quê? De homossexual? De aidético? De viciado?)
Os exemplos de como a Globo inventa mitos e destrói reputações não tem fim e não cabe em um único artigo. A interferência da Globo no dia a dia das pessoas é muito grande, são incontáveis os exemplos, vão muito além de futebol, samba, música e show. É preciso ter muito cuidado e discernimento para evitar que as notícias que a Globo veicula interfiram na vida e no dia a dia de cada pessoa. E uma das soluções clássicas, mais básicas, para evitar ser enganado pelas notícias da Globo é acreditar, por exemplo, na data do noticiário, desde que conferido antes, com o calendário.

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