naonde

naonde eu posso ver...ouvir...sentir...pensar um pouquinho mais...

naonde eu posso não fazer nada...enfim,me distrair...me informar...chorar,mas só se for de muita risada!

Onde eu encontro...?

Aonde eu vou...?

naonde! =P

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rede GLOBO .



TELEVISÃO: SINÔNIMO DE ALIENAÇÃO.


Desde pequenos crescemos vendo televisão e ouvindo sobre ela. Sempre estava presente na sala, no quarto, até na hora do almoço e do jantar, ocupando destaque nas nossas casas. Quem nunca assistiu televisão quando criança? Parece ridículo ouvirmos isso e, até muito triste, sabermos quanta influência uma televisão exerce sobre as pessoas e perceber que muitas não fazem nada contra isso, justamente por falta de conhecimento sobre a manipulação que a televisão exerce.




O fato é que a idéia principal à época de sua criação era criar um meio de comunicação em massa capaz de trazer democracia cultural e informativa para os telespectadores. Mas pode-se notar que, hoje, esta realidade está muito distante.



A televisão passou a ser o meio de comunicação mais influente e capaz de agir na alienação do ser humano fazendo-o, ao contrário de sua idéia inicial, retroceder no que diz respeito à sua capacidade reflexiva e interpretativa. Ela transformou-se num mero instrumento para se ver, esquecendo-se da qualidade do que se está falando ou mostrando.

Há uma música dos Titãs que retrata bem isso neste trecho: "A televisão me deixou burro, muito burro demais. Agora todas as coisas que eu penso me parecem iguais. E agora eu vivo dentro desta jaula junto dos animais. Ô Cride, fala pra mãe que tudo que a antena captar meu coração captura...". Analisando este trecho podemos notar que quando ele fala que "eu vivo dentro dessa jaula" está indicando que foi capturado pelas imagens que seus olhos captaram (ou capturaram). Ele está acuado, como um animal (ou burro). E aqui a palavra "burro", usada lá no início da letra, passa a ter sentido literal, de animal. Porque ocorreu aqui um processo de animalização.

Isto só confirma que a televisão passou a produzir nossos costumes, gostos, hábitos, maneiras diferentes de se portar diante da sociedade; subconscientemente a televisão passou a pensar por nós, a comandar nosso lado psíquico dizendo o que e como devemos pensar e agir, tornando-se o centro da realidade, valores e definições sobre o que é certo e errado, resultando, portanto neste comodismo e alienação que impede que o homem faça sua própria reflexão de mundo de fazer nossas próprias críticas.

Se duvidar do que eu falo lhe desafio a citar pelo menos dez programas que passe em qualquer rede de televisão brasileira que não traga consigo uma "ponta" de alienação. Você consegue?



E se eu te pedir para citar dez programas que alienem o povo, seria mais fácil?
Não pensem que estou apenas revoltado contra a baixa qualidade da programação televisiva, mas sim contra a passividade que nos submetemos quando transformamos, pelo hábito, a televisão num apêndice do ser humano. Contra a opção, independente de quantos canais por segundo seu controle remoto permita alcançar, de ligar a TV e desligar o cérebro. Não descartamos a possibilidade de um olhar crítico sobre o que passa na televisão, mas atentamos ao hábito vicioso usado como forma de escape da realidade, que fossiliza a criatividade, atrofia a ação e o auto-conhecimento e, mais uma vez, alimenta a passividade.




O mundo está mudando com muita rapidez e que a vida está ficando cada vez mais veloz. A internet é uma boa comparação. A cada momento surgem tecnologias mais avançadas; as informações são veiculadas com velocidade e o povo que já era alienado e não refletia sobre muitas coisas passadas pela televisão, têm cada vez mais dificuldades para pensar sobre elas. É preciso fazer alguma coisa. As pessoas não podem continuar presas aos meios de comunicação, têm que pensar por si próprias e refletir sobre aquilo que vêem. Não precisamos deixar de assistir televisão, mas precisamos ter consciência do poder que ela tem sobre a sociedade. Não podemos ser alienados e sim antenados.



Por isso liberte-se do controle da televisão. Viva mais, sem que o controle remoto comande sua vida. Leia um livro, passeie no parque, faça uma pintura, escute uma boa música, converse com os amigos, mude sua rotina e questione a importância da TV na sua vida. Desligue sua TV e comece a viver de verdade!



Adalberto Tenório

Bacharel em Direito e colaborador do FALÁCIA VIRTUAL .COM

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